Percursos pedestres
Importante: os graves incêndios que assolaram os municípios de Gondomar e de Paredes de 16 a 18 de setembro impactaram de forma significativa o Parque das Serras do Porto, em especial nas serras das Banjas e das Flores. Estamos a envidar esforços no sentido de avaliar os danos nos trilhos e respetiva sinalética, de modo a que possamos vir a disponibilizar novamente a nossa Rede de Percursos Pedestres na sua globalidade. Até lá, os percursos pedestres que abrangem as serras das Banjas e das Flores devem ser evitados.
A Rede de Percursos Pedestres do Parque das Serras do Porto integra 1 Grande Rota, com cerca de 59 quilómetros, e 17 Pequenas Rotas interligadas entre si, convidando a partir à descoberta das seis serras e dos dois vales fluviais que compõem esta paisagem protegida.
No terreno, encontram-se elementos de sinalética (balizas de percurso, marcas pintadas, setas direcionais, placas de aviso), assim como painéis informativos de início/fim de percurso e painéis interpretativos, para melhor compreender o território.
Aceda à Web App da Rede de Percursos Pedestres para consultar informação útil sobre todos os trilhos. Leia também com atenção as recomendações e normas de conduta abaixo.
Pode aceder aos respetivos desdobráveis clicando em cada um dos percursos (caixa com todos os desdobráveis disponível nas Lojas Interativas de Turismo dos municípios de Gondomar, Paredes e Valongo):
* Avisos importantes:
» A Grande Rota, o Corredor Ecológico e o Trilho do Castelo fazem referência à Ponte dos Moinhos do Cuco, que ainda não se encontra implementada. Assim, nesta fase, os trajetos dos mesmos devem ser complementados entre si, de modo a que a travessia do rio Ferreira seja efetuada pela Ponte da Queiva.
» [julho/agosto 2024] Estão a decorrer trabalhos florestais de corte de eucaliptos na encosta envolvente ao Corredor Ecológico, no trecho conhecido por Águas Férreas. Encontram-se sinalizados, devendo haver um cuidado redobrado por parte de quem usufrui do percurso, não se aproximando dos mesmos. Esta intervenção faz parte do processo de reconversão do coberto vegetal deste terreno, que será posteriormente objeto de plantação de mais árvores e arbustos autóctones, em substituição dos eucaliptos.
GR 62 » Grande Rota das Serras do Porto*
PR3 GDM » Trilho de Belói
PR4 GDM » Trilho das Minas de Antimónio e Ouro
PR5 GDM-PRD » Trilho do Castiçal
PR7 GDM-PRD » Trilho da Carqueja
PR1 PRD » Trilho dos Moinhos
PR2 PRD » Trilho de Alvre
PR3 PRD » Trilho Ribeira de Santa Comba
PR4 PRD » Trilho das Aldeias
PR8 PRD-GDM » Trilho do Mel e do Ouro Romano
PR9 PRD-GDM » Trilho Histórico
PR10 PRD-GDM » Trilho Vale de Aguiar
PR1 VLG » Corredor Ecológico*
PR2 VLG » Trilho dos Romanos
PR3 VLG » Trilho do Castelo*
PR4 VLG » Porto à Vista
PR5 VLG » Trilho de Pias
PR6 VLG-GDM » Trilho de Silveirinhos
Recomendações e normas de conduta:
MUITO IMPORTANTE > Seguir sempre pelos caminhos e trilhos sinalizados, não nos afastando das marcações existentes ao longo dos percursos, por razões de segurança, devido à ocorrência no território de antigas cavidades mineiras, como fojos e respiros, eventualmente camufladas pela vegetação.
> Antes de efetuar um percurso, informe-se sobre o Índice de Risco de Incêndio (www.ipma.pt/pt/riscoincendio/rcm.pt) e o Calendário Venatório das Zonas de Caça (www.icnf.pt/caca/calendariovenatorio), dado que podem implicar cuidados acrescidos ou mesmo condicionar a circulação.
> Antes de nos aventurarmos pelos percursos pedestres, devemos recolher informação útil sobre os mesmos, nos painéis interpretativos, na plataforma digital, visitando as Lojas Interativas de Turismo ou outros espaços de apoio ao visitante.
> Avaliar previamente se a nossa condição física se adapta às características do percurso a realizar.
> Optar por calçado adequado e vestuário confortável e adaptado às condições meteorológicas.
> Levar sempre água e alimentos para repor a hidratação e a energia ao longo do percurso.
> Não atear fogo nem fazer fogueiras, pois podemos provocar incêndios florestais.
> Não capturar animais nem danificar os seus ninhos ou outros abrigos, assim como não recolher nem danificar plantas, fósseis, peças arqueológicas ou outros vestígios.
> Nas povoações ou na proximidade de habitações ou moinhos, não danificar as culturas e respeitar os costumes e bens da população local. Não entrar em propriedade privada sem prévia autorização.
> Guardar os resíduos que produzir, depositando-os em local adequado, assegurando nomeadamente a sua separação.
> Respeitar a Natureza e a tranquilidade dos locais, não perturbar a vida selvagem produzindo ruído excessivo.
> Ter atenção ao que nos rodeia e ao património e registar o que vamos observando, através de fotografia ou desenho. Contribuir para projetos de ciência cidadã, como o biodiversity4all.org ou o invasoras.pt.